O cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi eleito novo papa nesta quinta-feira (8), no segundo dia de conclave, assumindo o nome de Leão XIV. Ele recebeu pelo menos 89 dos 133 votos dos cardeais, tornando-se o primeiro papa dos Estados Unidos e também o primeiro pontífice oriundo de um país de maioria protestante. Nascido em Chicago e com 69 anos, Prevost construiu boa parte de sua carreira eclesiástica na América Latina, especialmente no Peru, onde atuou como missionário e bispo.
Antes da eleição, ocupava cargos importantes no Vaticano, como prefeito do Dicastério para os Bispos e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina. Conhecido por seu perfil discreto, é considerado reformista e próximo à linha de abertura promovida pelo papa Francisco.
Com formação sólida em teologia e direito canônico, Prevost tem longa trajetória na Igreja, incluindo momentos de destaque e polêmicas. Em 2023, foi acusado de ter acobertado casos de abuso sexual no Peru, mas a diocese local nega irregularidades e afirma que ele seguiu os protocolos da Igreja. O Vaticano ainda investiga o caso.
Prevost foi nomeado cardeal em 2023, menos de dois anos antes de ser eleito papa, um fato raro na história recente da Igreja Católica. Sua eleição marca uma continuidade do estilo reformista e pastoral iniciado por seu antecessor.
Ludmilla, nascida Ludmila Oliveira da Silva, é uma cantora, compositora e empresária brasileira que conquistou seu espaço no cenário musical com autenticidade, talento e uma trajetória inspiradora. Iniciou sua carreira como MC Beyoncé — nome artístico escolhido em homenagem à artista americana que tanto admira — e rapidamente chamou atenção ao lançar o hit “Fala Mal de Mim” em 2012, que viralizou nas redes sociais.
Seu talento, porém, já se manifestava muito antes. Ludmilla começou a cantar ainda criança, em rodas de pagode, e sua paixão pela música a impulsionou a seguir profissionalmente. Em 2014, já adotando o nome artístico Ludmilla, lançou seu álbum de estreia Hoje, que a consolidou como uma das vozes mais marcantes do pop e funk brasileiros. O sucesso foi tanto que faixas do álbum chegaram a compor a trilha sonora da novela Império.
Desde então, sua carreira só cresceu. Ludmilla se tornou a primeira artista afro-latina a atingir 1 bilhão de streams no Spotify, um marco histórico para a música latino-americana. Em 2022, seu álbum Numanice 2 lhe rendeu o prestigiado Grammy Latino, reforçando seu status como uma das artistas mais relevantes da atualidade.
Além da música, Ludmilla também explorou o mundo da atuação, participando da série Arcando Renegado, e segue expandindo seus horizontes criativos. Na vida pessoal, vive um relacionamento sólido com a dançarina Brunna Gonçalves, com quem é casada desde 2019. Em novembro de 2023, o casal anunciou que Brunna está passando por um processo de inseminação in vitro para se tornar mãe. Em breve, elas darão boas-vindas à primeira filha do casal, que se chamará Zuri.
Ícone de representatividade negra e LGBTQIA+, Ludmilla se tornou símbolo de resistência, orgulho e futuro para milhões de pessoas. Sua história é mais do que uma trajetória de sucesso na música — é um exemplo de como autenticidade, amor e perseverança podem transformar vidas e inspirar gerações.